BALANÇO. Sector petrolífero mantém-se como o mais apetecível aos investidores, somando um peso de 89,9% sobre o total do IDE, apesar de ter sofrido uma queda de 18,32%. 

O investimento directo estrangeiro (IDE) recuou 13,6% no primeiro trimestre do ano para os 2,356 mil milhões de dólares, isto em comparação aos 2,729 mil milhões do trimestre anterior, o último do exercício passado, segundo dados do Banco Nacional de Angola.

Apesar da quebra em termos encadeados, em relação aos 2,182 mil milhões de dólares do período homólogo, os números do arranque do ano sinalizam um avanço de 8%.

O sector petrolífero mantém-se como o mais apetecível aos investidores, somando um peso de 89,9% sobre o total do IDE, apesar de ter sofrido uma queda de 18,32%, ao descer dos 2,591 mil milhões de dólares para os 2,116 mil milhões. Contudo, numa comparação homóloga, o investimento neste sector apresenta um aumento de 3% visto que, nos primeiros três meses de 2024, rondou os 2,048 mil milhões de dólares.

Já o sector não petrolífero deu sinais de crescimento, ao inscrever  239,7 milhões de dólares no primeiro trimestre. Os números indicam que, face ao quarto trimestre de 2024 (com 137,5 milhões de dólares), o aumento foi de 74%, ao passo que, em relação ao período homólogo (com 133,5 milhões de dólares), o crescimento se situou acima dos 79%. 

No mesmo sentido, o investimento directo angolano no estrangeiro deu um salto substancial de 356,75% em termos encadeados, ao subir dos 3,7 milhões, do quarto trimestre de 2024, para os 16,9 milhões de dólares no primeiro trimestre. O investimento angolano lá fora é concentrado exclusivamente no sector petrolífero. 

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