MOTOTÁXI
Guilherme  Francisco

Guilherme Francisco

A actuação do Estado como árbitro e jogador no sector da aviação está a inibir o investimento e a entrada de novos operadores que são ‘obrigados’ encarar a TAAG, recorrentemente capitalizada com dinheiros públicos, como parceiros pelo facto de terem oportunidades desiguais.  É o entendimento de Belarnicio Muangala, fundador e CEO da Fly Angola, que observa ausência de incentivos, como financiamentos ou redução de taxas, e os monopólios que se arrastam até na gestão dos aeroportos. Um dos exemplos é a não efectivação das promessas que levaram a sua operadora a lançar-se na rota Catumbela-Windhoek que teve de suspender passados seis meses de operação, deixando o aeroporto recentemente certificado sem voos internacionais, por incumprimento do gestor aeroportuário. 

Seguros. Mercado de seguros cresce em termos de número de apólices e prémios brutos emitidos, mas sem contribuição expressiva dos mediadores que decaíram para resultados mais baixos do primeiro semestre dos últimos dois anos. Reclamações não param também de crescer e entre as mais contestadas estão a Ensa, Nossa, Global e a SanlamAllianz.

BALANÇO. Gestora de fundos da petrolífera pública tem ‘safado’ o desempenho do mercado do fundo de pensões, destacando-se na recepção das contribuições e pagamentos dos benefícios. Entidade ligada ao banco Económico, gestora das pensões de reforma de colaboradores do extinto Besa, do Ministério dos Petróleos, Unitel e ENE, está cada vez mais a definhar.

Infra-estrutura. Única operadora que começou com a rota internacional desistiu depois de dois voos. Aeroporto tem sido usado essencialmente nas rotas domésticas com ligação a Luanda. Quem quiser voar para outro país deve deslocar-se até Luanda ou ao Icolo e Bengo. Objectivos das autoridades angolanas não estão a ser concretizados e poderão estar a gerar prejuízos por falta de movimentação.