Trabalhadores exigem reposição dos postos de trabalho ou indemnização
CONFLITO LABORAL. Valor Económico soube, de fonte ligada ao Porto de Luanda, que os actuais 725 funcionários do terminal multiusos do Porto de Luanda receiam também por despedimentos. Fonte antecipa que despedimentos devem começar no início do próximo ano, atingindo de imediato 100 pessoas.
Pelo menos 536 trabalhadores do Porto do Seco da Mulemba, sob gestão da empresa HRD-EP, despedidos no passado dia 15 de Novembro, “sem serem avisados”, admitem iniciar uma greve na próxima quinta-feira, 19, se a entidade patronal não repuser os postos de trabalho ou apresentar uma proposta de rescisão de contrato condizente com a lei.
Segundo os trabalhadores, a manifestação, a ser realizada junto do Terminal Portuário de Luanda, servirá para pedir esclarecimentos por parte da direcção do Porto, que procedeu com o despedimento colectivo dos trabalhadores, sem a observância das obrigações aplicáveis.
“O grosso do pessoal despedido faz parte dos antigos funcionários da 5M, uma empresa que pertencia ao GRN (Gabinete de Reconstrução Nacional) que, desde então, operou como um terminal marítimo, criada no ano de 2008, para a reconstrução do país sob gestão da Empresa Gestfour (Agência de Recursos Humanos)”, disse Jorge Manuel, um dos trabalhadores despedido.
Conforme a explicação dos trabalhadores despedidos, a gestão passou a ser coordenada por uma comissão, a Multi-uso, liderada por Miguel Pipas que, mais tarde, passou para Joana Costa, isto até 2020, período em que a gestão passou para uma nova empresa gestora, a DP World.
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