AD vence eleições em Portugal, com a extrema-direita a alcançar um resultado histórico
A coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas em Portugal, mas não obteve a maioria no parlamento. Liderada por Luís Montenegro, a AD deverá formar um governo minoritário pela segunda vez, numa noite marcada pelo resultado histórico da extrema-direita.

A AD conquistou 32,7% dos votos, o que se traduziu num aumento de 10 deputados. Luís Montenegro segue como Primeiro-Ministro. O Partido Socialista (PS) e o Chega empataram em número de deputados. O PS foi o principal derrotado da noite, perdendo 19 deputados, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar demissão.
O Chega, liderado por André Ventura, foi considerado o grande vencedor da noite, igualando o PS ao eleger mais 10 deputados em comparação com 2024. A Iniciativa Liberal (IL) elegeu mais um deputado, e o Livre conseguiu mais dois, totalizando seis deputados, sendo o único partido mais à esquerda a aumentar a sua representação parlamentar. A Coligação Democrática Unitária (CDU - PCP/PEV) perdeu um deputado, passando de quatro para três. O Bloco de Esquerda viu a sua bancada parlamentar reduzir-se de cinco para uma única deputada, Mariana Mortágua, a líder do partido. O PAN manteve o mesmo número de deputados do ano anterior. O Juntos Pelo Povo (JPP), partido da região autónoma da Madeira, estreou-se no parlamento português.
Os resultados apresentados não incluem ainda os votos dos portugueses no estrangeiro, cuja contagem será concluída a 28 de maio.
AO QUE CHEGAMOS!