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INSPECÇÃO DO TRABALHO JÁ FOI NOTIFICADA

Situação económica, inspecções constantes e uma decisão do Tribunal ditam encerramento do Jango Veleiro

MERCADO. Quase 300 funcionários vão para o desemprego. Dono do espaço acusa ambiente de negócios e sistema judicial de ditarem o fim do projecto. Funcionários já sabem da decisão. 

Situação económica, inspecções constantes  e uma decisão do Tribunal ditam encerramento do Jango Veleiro

A administração do emblemático restaurante Jango Veleiro, localizado na ilha de Luanda, prevê encerrar o empreendimento. 

O proprietário do espaço, o empresário Pedro Godinho, explicou ao Valor Económico que as inspecções constantes a que estavam sujeitos, “que era semana sim e semana não”, por parte das administrações e outros organismos do Estado, a situação macroeconómica do país e uma decisão de um Tribunal de Luanda, por causa de uma queixa de um funcionário que trabalhava em ‘part-time’, ditaram a opção pelo encerramento do restaurante.  

Com quase 300 trabalhadores, o Jango Veleiro tem enfrentado “várias adversidades” ao longo dos anos, segundo o seu proprietário. O empresário conta que, após a pandemia da covid-19 e sem despedir trabalhadores, o restaurante recorreu a financiamentos bancários para conseguir pagar os salários, “algo que não se vê em parte nenhuma do mundo”, já que “os financiamentos e créditos são para serem investidos em projectos de energia e expansão, que possam resultar no aumento das receitas”.

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