ZUNGUEIRA
DÍVIDA PÚBLICA ‘MATA’ MAIS DE 90% DAS EMPRESAS

Apenas 20 das 270 empresas de Cabinda estão a funcionar em pleno

DÍVIDAS. Várias empresas na província de Cabinda viram-se obrigadas a fechar as portas por conta dos atrasados do Estado que se arrastam há quase três décadas.

Apenas 20 das 270 empresas de Cabinda estão a funcionar em pleno

Um universo de 270 empresas que operam na província, apenas 20 devem estar a funcionar em pleno, segundo estimativas do coordenador da Comissão Ad-Hoc das empresas listadas na dívida pública em Cabinda, pelo facto de o Governo não pagar as dívidas que se arrastam há aproximadamente 29 anos. 

Como nota Belchior Tati, devido ao “ sufoco” provocado pelas dívidas, muitas empresas viram-se obrigadas a desistir ou a reinventarem os negócios. “Não está fácil para as empresas, muitas deixaram de existir em termos funcionais porque o governo não paga”, insiste, acrescentando que a falta de capacidade para continuar a operar obrigou empresas como a Abel Amorim, que era tida como a maior em exploração e transformação de madeira, a despedir grande parte dos trabalhadores (empregava mais de 1000), e apostar em outra área, mais concretamente no sector da hotelaria. 

Belchior Tati cita ainda o exemplo da EMCICA, Sociedade de Construção e Imobiliária de Cabinda, tida como uma das maiores empresas da província, mas que, devido aos atrasados do Estado, acumula uma dívida de aproximadamente 24 meses de salários dos seus trabalhadores.   

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