A narrativa convencional sobre o branqueamento de capitais no sector petrolífero tende a focar-se em esquemas de trade-based money laundering (TBML) rudimentares, como a má classificação de crude ou o over-/under-invoicing. Embora estas práticas persistam, representam uma faceta de baixa sofisticação de uma ameaça que sofreu uma profunda mutação. A fronteira crítica do risco deslocou-se decisivamente dos canais comerciais puros para a infiltração dos próprios mecanismos de financiamento internacional. O que observamos hoje são instrumentos de dívida e veículos estruturados mobilizados não para ocultar fundos, mas para os legitimar na sua origem, através da sua integração no sistema financeiro formal.








Vera Daves questiona desempenho dos órgãos de fiscalização das Finanças