Vamos à rua ou Esperamos pela Unita?!
Que montanha-russa de emoções nos tem proporcionado o maior partido na oposição. Primeiro, a indignação contida, o apelo à serenidade, a promessa de uma luta institucional épica. Uma luta institucional em que quem comanda o barco tem a faca e o queijo na mão, manda e desmanda, e, mediante a política do “a maioria vence”, não precisa do aval de quem quer que seja para o que quer que seja. Foi preciso, após muito esforço cerebral, perceber que essa dita luta institucional não passava de utopia, para se adoptar uma outra estratégia: o “virar de costas”. O grupo parlamentar da Unita optou, não poucas vezes, por levantar cartazes ou até mesmo abandonar as plenárias quando as coisas, surpreendentemente, não corriam como esperavam. Mas o resultado foi, pasmem-se, nulo, nada, zero. O máximo que conseguiram, quiçá, foi aguçar os nervos da maioria, com tamanha algazarra. Que espetáculo de paciência! Quase adormecemos a assistir. Mas, de repente, um despertar!
Vamos à rua ou Esperamos pela Unita?!