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três empresas aprovadas para receberem créditos

PCA do BPC descarta “complexidade” e “risco” no financiamento às empresas vandalizadas

O presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Cláudio Pinheiro, descartou qualquer “complexidade” ou “risco” no financiamento às empresas vandalizadas e pilhadas durante as manifestações dos taxistas em Luanda. 
 

PCA do BPC descarta “complexidade” e “risco” no financiamento às empresas vandalizadas

De acordo com o gestor, citado pela Rádio Nacional de Angola, o banco tem capacidade operacional para proceder a 1.000 créditos numa semana, o que é um número inferior ao das empresas que provavelmente vão solicitar financiamentos no âmbito da linha de financiamento criada pelo Governo para colmatar dificuldades das empresas vandalizadas durante os tumultos. "Estamos a avaliar os dossiês e a certificar o conjunto de documentos requeridos. Vamos ver se hoje ou amanhã os desembolsos das três primeiras operações aprovadas saem. Temos capacidade operacional de, em uma semana, procedermos a mil créditos. Não é com as 120 e poucas empresas, e agora apenas 18 que deram entrada, que o banco vai ter complexidade”, explicou.   
Cláudio Pinheiro revelou ainda que está “confortável” que o banco terá os reembolsos assegurados.  “Grandes ou médias entidades que foram alvo de saque têm ‘cash flow’ para os reembolsos do crédito. Para nós não é um grande sentido de alarme ou de risco”. 
O Governo disponibilizou uma linha de financiamento de 50 mil milhões de Kwanzas para apoio às empresas afectadas pelos tumultos protagonizados durante a greve de taxistas do final de Julho último nas províncias de Luanda, Huambo, Icolo e Bengo, Huíla e Malanje. 
O BPC foi o banco escolhido para operacionalizar o crédito de 50 mil milhões de Kwanzas destinado às empresas que sofreram danos nos tumultos. Na semana passada, o banco chegou a admitir “complexidade” nas operações por se tratar de um caso inédito.