Funcionários envolvidos nos processos criminais de Donald Trump demitidos
Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse, na segunda-feira, 27, que demitiu mais de uma dúzia de funcionários que estiveram envolvidos nos processos criminais contra o presidente Donald Trump.
Não ficou claro quais funcionários foram afectados pela ordem, ou quantos que trabalharam nas investigações sobre Trump permaneceram no departamento quando o Presidente assumiu o cargo na semana passada.
Um dos processos era sobre o papel de Trump no ataque dos seus apoiantes ao Capitólio, a 6 de Janeiro de 2021, numa tentativa de travar o processo de certificação dos resultados das eleições de Novembro de 2020, que o republicano perdeu para Biden.
A acusação foi inicialmente travada pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que considerou que Trump gozava de imunidade relativamente a acções executadas enquanto Presidente, e o despacho reformulado foi arquivado na sequência do resultado das eleições de 2024, uma decisão em linha com a política do Departamento de Justiça de não processar chefes de Estado. Os atacantes do Capitólio receberam na semana passada um perdão presidencial.
A outra investigação tinha como objecto as suspeitas de desvio e posse ilegal de documentos classificados que as autoridades federais apreenderam na residência do republicano em Mar-a-Lago, na Florida, após a sua saída da Casa Branca. O caso foi também arquivado em 2024, com um juiz federal a contestar a legalidade da nomeação do procurador especial.
Além do despedimento de mais de uma dezena de procuradores, decisão que pode vir a ser contestada nos tribunais, a Administração Trump transferiu esta segunda-feira o vice-procurador-geral Bradley Weinsheimer para uma unidade de investigação ligada à imigração e ao papel das ‘cidades santuário’, cujas autoridades têm como política não cooperar com as congéneres federais na identificação e deportação de imigrantes. A esta área é atribuída agora prioridade máxima.
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