ANGOLA GROWING
DE QUASE FALIDA À LIDERANÇA NO FABRICO DE ‘CHIPS’

Lisa Su, a bilionária que salvou a AMD

22 Feb. 2024 Emídio Fernando Gestão

FORTUNA.  Trocou a poderosa IBM pela pouco conhecida AMD. Em dois anos, subiu à liderança e transformou uma quase falida empresa em uma das mais bem-sucedidas no ramo das tecnologias. Lisa Su integra hoje a lista das 26 bilionárias dos EUA. Moveu-se pela paixão a que aliou o conhecimento científico.

Lisa Su, a bilionária que salvou a AMD

Foi uma arrojada, mas também desesperada decisão de gestão, que transformou a Advanced Micro Devices (AMD) num dos maiores sucessos de crescimento empresarial em poucos anos. No centro do ‘furacão’, está Lisa Su que assumiu o cargo de CEO da empresa, quando quase ninguém dava nada por ela…literalmente.

Em 2012, a fabricante de ‘chips’ registava uma acentuada queda e a ‘nuvem negra’ teimava em permanecer por mais uns anos, quando os accionistas decidiram tentar inverter a tendência. Convidaram para CEO, a funcionária, a técnica superior, Lisa Su, engenheira electrónica, formada no mítico MIT (Massachussets Institute of Tecnology). A nova líder precisou de apenas dois anos para colocar a empresa à frente da rival – e também poderosa – Intel. O preço das acções disparou: cada título ‘saltou’ dos dois dólares para os 170. Mas não inverteu os despedimentos. Cerca de 25% dos trabalhadores já tinha sido despedido, quando a empresa usou uma velha receita: despedir para recuperar lucros. Na altura, um dos directores executivos, Patrick Moorhead, traçava o futuro com apenas uma única frase: “é o fim da linha”. Mas esse fim não foi concretizado e até ficou longe disso, graças à gestão de Lisa Su.

O sucesso de Lisa Su foi alcançado ultrapassando vários obstáculos, alguns deles, internos. Por exemplo, na escolha de quem deveria dirigir os diversos departamentos da empresa. À semelhança do que fez Isabel dos Santos, na Sonangol, a nova CEO da AMD rodeou-se de gente que já conhecia de outras andanças, tanto profissionais como estudantis. Foi buscar engenheiros ao MIT, antigos colegas de curso. Hoje, passada, uma década, a empresa vale 271 mil milhões de dólares e emprega 26 mil pessoas. 

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