Dívida avultada leva agentes da ENDE a fechar portas
ELECTRICIDADE. Ende não respondeu às questões enviadas por este jornal até ao fecho da edição. Entretanto, fonte da empresa avança que a Ende vai efectuar os pagamentos de forma faseada até liquidar a dívida, sem determinar prazos, medida que não é aceite pelos agentes.

Os mais de 50 agentes da Ende credenciados para a prestação de serviços mínimos e que são responsáveis pela maior parte da cobrança das facturas de energia paralisaram os serviços desde Março passado, por conta dos atrasos no pagamento dos serviços por parte da empresa pública.
Foi na primeira semana de Março que a Associação dos Agentes Autorizados da Ende (A.A.A ENDE) deu ultimato à empresa pública, com o argumento de que os agentes já não tinham condições de trabalho, faltando dinheiro para a compra de materiais básicos, incluindo papel e tinteiros, em resultado da acumulação de uma dívida de 1,23 mil milhões de kwanzas, entre Junho de 2024 e Janeiro deste ano.
Desde que se decretou a paralisação, que a princípio estava prevista para apenas seis dias (de 14 a 20 de Março) e que já se arrasta há um mês, as lojas da Ende e a central registam grandes enchentes e filas intermináveis de clientes. Cerca de 70% dos consumidores que utilizam os seus canais para o pagamento da energia eléctrica estão assim sem atendimento.
No entanto, ao Valor Económico, o presidente da Associação, Luquelo Miguel Paulo Silva, sem avançar os valores, refere que a empresa pública pagou apenas quatro meses. Muito distante da expectativa dos agentes que exigem o pagamento da dívida correspondente até Dezembro, mas a Ende insiste na posição de que o pagamento dos outros meses será feito de forma faseada. O que a associação não concorda, por isso decidiu manter as lojas de portas fechadas. Os agentes condicionam a abertura das lojas ao pagamento da dívida, até ao último mês de 2024.
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