Anúncio foi feito em Novembro

PR dá “luz verde” a substituição da russa Alrosa pelo fundo de Omã na mina de Catoca

Está encerrada a parceria com a Alrosa, empresa russa que detém 41% de participação na mina de Catoca, depois de meses de negociações, na sequência das sanções impostas pelos Estados Unidos e vários países, após a invasão da Ucrânia.  
 

PR dá “luz verde” a substituição da russa Alrosa pelo fundo de Omã na mina de Catoca

O Presidente da República deu “luz verde” a alienação da participação da Alrosa na  ‘joint venture’ para a empresa do Sultanato de Omã, Maaden International Investment, subsidiária do Fundo Soberano de Omã.   
A decisão que já tinha sido anunciada em Novembro do ano passado, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, durante uma reunião do Conselho de Ministros, tem agora um novo capítulo com a publicação num despacho de João Lourenço, consultado pelo VE.  
Diamantino Azevedo lembrou, na altura, que as sanções à indústria diamantífera russa estavam a criar “dificuldades” à indústria diamantífera angolana e à credibilidade dos diamantes no mercado internacional, o que levou o Presidente da República a orientar a tutela "a encontrar uma solução que atendesse às duas partes". 
A Catoca é uma das maiores minas de diamantes do mundo.  A mina era maioritariamente controlada pelo Estado angolano. A Alrosa entrou na estrutura accionista em 1990.