Nova ‘aventura’ de Elon Musk passa por controlar o cérebro
TECNOLOGIA. Multimilionário Elan Musk volta a ‘atacar’ com a criação de uma ‘startup’, ligada à alta tecnologia. Neuralink criou um ‘chip’ controlado apenas pelo cérebro. Inovação já é criticada. Empresa procura voluntários em todo o mundo para participarem em testes.
Na semana em que Elon Musk voltou a ser considerada a pessoa mais rica do mundo, o multimilionário recebeu o resultado que tanto aguardava: a aprovação pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) do seu novo projecto, a Neuralink. A empresa propõe-se controlar movimentos motores, usando apenas ‘chips’ implantados no cérebro. Os ‘chips’ são uma criação da ‘startup’ de Elon Musk, mas já estão a causar dúvidas e preocupações, sobretudo relacionadas com a segurança dos pacientes que estejam dispostos a experimentar este novo passo da engenharia robótica.
Mal deu os primeiros passos, a Neuralink foi avaliada em cerca de cinco mil milhões de dólares, o que causou um alvoroço nos Estados Unidos. Quatro deputados federais exigiram à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA que investigasse a possibilidade de Elon Musk estar a enganar investidores, ao ignorar os perigos que a nova tecnologia poderia trazer. Um dos argumentos, que sustentou as dúvidas, era que os testes em animais mostravam que a tecnologia da Neuralink demonstravam problemas, em especial, nos implantes colocados em macacos que poderiam provocar paralisia, convulsões e inchaço cerebral. Em Novembro do ano passado, Elon Musk tratou de usar a rede social X (antigo Twitter), que lhe pertence, para garantir a segurança dos testes, lembrando que “nenhum macaco morreu como resultado de um implante Neuralink”. Nessa altura, garantia que a empresa tinha escolhido apenas macacos em fase terminal para minimizar riscos.
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