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GASTOS COM O PESSOAL SUBIRAM PARA OS 7,277 MIL MILHÕES KZ

Fidelidade descarrila em terreno negativo e saldos do activo causam reservas do auditor

BALANÇO. Seguradora de origem portuguesa está numa situação cada vez mais degradante, com o recuo do resultado no exercício passado, depois de os números já terem encolhido substancialmente no exercício de 2023. Custos com o pessoal, entretanto, não reduziram e auditor levanta reservas aos saldos do balanço.

Fidelidade descarrila  em terreno negativo  e saldos do activo causam reservas do auditor

A Fidelidade obteve resultado líquido negativo de 1,470 mil milhões de kwanzas, contra os 587,8 milhões encaixados no período homólogo quando também assinalou uma perda de mais de metade do lucro face a 2022 (já que nesta altura tinha atingido os 1,768 mil milhões de kwanzas). 

A administração, presidida por António Manuel Marques de Sousa Noronha, justifica o resultado com as “dificuldades crescentes na cobrança dos prémios, que levaram a um forte aumento do ajustamento de recibos por cobrar, bem como a um conjunto de impactos não recorrentes nas contas da companhia”.

Curiosamente, a justificação apresentada pela administração mereceu observações da KPMG Angola numa análise ao relatório e contas que só agora é publicado. A auditora lança dúvidas sobre as declarações da Fidelidade quanto aos activos a reaver, designadamente nas rubricas “prémios em cobrança” e “ajustamento de recibos por cobrar”, pelo facto de não disponibilizar os documentos comprovativos dos activos em questão.

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