As reservas internacionais, essencialmente formada pelos rendimentos advin-dos da venda do petróleo bruto, recuaram ligeiramente 0,38% no encerramento do primeiro semestre, entre Maio e Junho. Totalizaram 15,653 mil milhões de dólares. Comparativamente ao período homólogo, observa-se um crescimento do volume, de 8,44%, face aos 14,434 mil milhões de dólares. 

As reservas angolanas estão muito abaixo entre os grandes do continente, in-clusive dos maiores produtores de petróleo. A título exemplificativo, a dife-rença com as reservas da Nigéria é de 21,557 mil milhões de dólares. O maior produtor de crude a nível continental dispôs, em Junho, de 37,210 mil mi-lhões de dólares em reservas, significando um recuo de 3% face aos 38,4 mil milhões de dólares. Entretanto, já recuperou da queda em Julho, conta actualmente com 39,270 mil milhões de dólares, conforme indicam dados do banco central nigeriano.

Na Argélia, por mais que não tenha actualizado os dados, as reservas contabilizam-se em  64,574 mil milhões de dólares. A Líbia por razões de conflito não tem disponibilizado estes dados. Por sua vez, o Egipto, a querer tirar Angola entre os quatro que mais produzem petróleo, as reservas cresceram 170 milhões dólares ao fixarem-se em 48,700 mil milhões de dólares. Enquanto da África do Sul, tida como a economia mais industrializada, chegou aos 68,415 mil milhõesde dólares, a maior reserva do continente.