GOVERNAÇÃO. Ministra das Finanças aponta para a necessidade de equilíbrio e competência no papel dos membros dos órgãos de fiscalização, defendendo ser imperioso sair da zona de conforto para prestar um serviço melhor.

A ministra das Finanças, Vera Daves, admitiu que o desempenho dos órgãos de fiscalização ainda está aquém do que o país “precisa e merece”, com a existência de fragilidades, pareceres pouco técnicos, intervenções tardias e insuficiente compreensão normativa.

Enquanto intervia no ‘Encontro de Trabalho com os membros dos Conselhos Fiscais, com o objectivo de reforçar o papel destes órgãos na promoção da boa governação, da conformidade legal e da eficiência na gestão dos recursos públicos’, na sexta-feira, 21, no Palácio da Justiça, Vera Daves reconheceu haver ainda falta de coordenação com os conselhos de administração, dificuldades de leitura de riscos e falhas na antecipação de problemas, “que depois se tornam maiores e, por isso, mais difíceis de corrigir”.    

Indicando para a necessidade de haver equilíbrio e competência no papel dos membros dos órgãos de fiscalização, Vera Daves defendeu ser imperioso sair da zona de conforto para prestar um serviço melhor, cumprindo “essa missão com frontalidade e transparência”. 

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