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DESPERDÍCIO É REGISTADO ANUALMENTE

Inoperância de fábricas de processamento arrasta agricultores para o prejuízo

05 Dec. 2025 Economia / Política

AGRICULTURA. Agricultores argumentam que o actual quadro do sector não permite que o país alcance a diversificação económica nem o combate à fome e à pobreza.

Inoperância de fábricas de processamento arrasta agricultores para o prejuízo

A inoperância de quatro fábricas de processamento de tomate no Namibe, Huíla, Bengo e Benguela, consideradas oficialmente como alavancas para o sector agrícola e projectadas para “impulsionar a agricultura sustentável e o processamento de alimentos tanto para o consumo local quanto para exportação”, é apontada pelos agricultores como uma das principais causas das perdas de produção e financeiras do sector.

Na generalidade, as principais perdas ocorrem por dificuldade de armazenamento adequado, falhas no transporte e a necessidade de vender o produto rapidamente a preços baixos, antes de ficarem deteriorados, sendo que uma parte do excedente é vendida aos criadores de gado, com os valores a variarem entre os 10 mil e os 70 mil kwanzas, dependendo do peso do produto.

Carlos Damião, presidente da Cooperativa dos Criadores de Gado e Agricultores do Sul de Angola, indica outros desperdícios de insumos como água, terra, energia e mão-de-obra. “Em várias regiões do país, temos estado a registar perdas consideráveis de produtos por falta de escoamento adequado. Aliado a isso, está o facto de termos registado perdas financeiras consideráveis devido à falta de centros de processamento de produtos, porque muitas vezes há excedentes e não sabemos como lidar com isso”, conta.

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