Banco BIC volta às compras com 29,8 milhões de dólares
Depois de ter ficado de fora nos dois primeiros trimestres do ano, o Banco BIC voltou a participar das compras das divisas do Tesouro Nacional com mais de 29,854 milhões de dólares, no terceiro trimestre, período em que foram comercializados 395 636 813 de dólares.
A ausência da instituição nas compras anteriores levou os responsáveis do banco a manifestarem-se publicamente. “Não é possível que um banco, que é líder de mercado, que é o banco que mais crédito concede à economia, que tem mais agências, que tem 2.150 colaboradores, não possa ir ao mercado comprar divisas”, reclamou, por exemplo, em Junho o fundador e accionista Fernando Teles. Na altura, o banqueiro disse ainda acreditar que estava a ser ostracizado por ter Isabel dos Santos como accionista.
A compra do banco liderado por Hugo Teles foi a sexta maior do período, superada pelos 88 milhões de dólares adquiridos pelo BAI, assim como pelas compras do Banco Nacional de Angola (68 milhões de dólares) e do Standard Bank (65.707.136). O Banco Millennium Atlântico (62 376 300) e o BFA (32 940 133) foram o quarto e o quinto maiores compradores respectivamente.
Por sua vez, com a compra de 19.806.340 dólares, o público BPC posiciona-se depois do BIC. No total, 14 instituições participaram das compras, sendo que os 395,6 milhões de dólares representam um aumento de 11,9%, comparativamente ao período anterior em que foram disponibilizados 353,2 milhões de dólares.
Face ao mesmo período do ano passado, entretanto, regista-se um recuo de 63,5%. No terceiro trimestre de 2024, o Tesouro Nacional colocou no mercado mais de 1,085 mil milhões de dólares.
Entre Janeiro e Setembro do ano em curso, o Tesouro Nacional disponibilizou mais de 1,218 mil milhões de dólares.










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