ZUNGUEIRA
TAXA ANGOLANA É A SEGUNDA MAIOR DE ÁFRICA

Inflação continua a cair ainda que pressionada pela alimentação, bebida e transporte

PREÇOS. Despesas essenciais são as que mais tiram dinheiro do bolso dos consumidores mesmo com sinais de contínua redução da inflação. Custo de vida é mais elevado em Cabinda, enquanto Luanda e Huambo se colocam no outro extremo.

Inflação continua a cair  ainda que pressionada pela alimentação, bebida e transporte

A inflação manteve a marcha decrescente que tem apresentado nos últimos 15 meses, apesar da pressão nos preços nas classes de despesas essenciais para as famílias, como a alimentação, bebidas não alcoólicas, habitação, água e transportes.

A taxa homóloga em Novembro situou-se em 16,56%, a mais baixa dos últimos 18 meses e estando até abaixo dos 17%, a meta prevista pelo Banco Nacional de Angola (BNA) para até ao fim do ano. Os números sugerem que a generalidade dos preços assinalou uma redução de 0,87 pontos percentuais face a Outubro e de 11,85 pontos comparativamente ao período homólogo.

Apesar deste sinal de decréscimo, os números do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) indicam que as classes de despesas essenciais continuam demasiado pesadas. A ‘alimentação e bebidas não alcoólicas’ representa mais de metade da inflação, com um peso de 61,59%, explicado com o aumento ligeiro de 0,07 pontos. Já a classe ‘habitação, água, electricidade e combustíveis teve um incremento de 0,33 pontos elevando o seu peso para os 4,07%. 

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