Seis anos depois, Higino Carneiro é novamente acusado de peculato pela PGR
Esta é a segunda vez em que Higino Carneiro é acusado de peculato pela PGR. Em 2019, na altura ainda deputado à Assembleia da República, o antigo governante chegou até a ser colocado sob Termo de Identidade e Residência (TIR) e proibido de deixar Angola, revelava a PGR em nota divulgada amplamente pela imprensa. Na altura, era acusado por actos de “gestão danosa de bens públicos”, alegadamente praticados em 2016 e 2017, enquanto liderava a capital do país. O processo foi arquivado em 2022.
Desta vez, o general e antigo ministro está indiciado pelos crimes de peculato, "utilização de fundos públicos para fins particulares", no processo 46/19, quando era governador do Cuando Cubango e também no processo 48/20 pelo crime de burla qualificada, "por ter recepcionado de uma empresa privada mais de 60 viaturas”, no período em que era governador de Luanda.
Higino Carneiro já reagiu nas redes sociais e numa curta declaração salientou o compromisso "com a verdade e a justiça" e concluiu a publicação a fazer menção à integridade. "Onde existe integridade, existem resultados", lê-se.








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