Instalação de projectos de irrigação consome cerca de 21 mil milhões kz das cooperativas agrícolas
AGRICULTURA. Produtores indicam que falta de apoio para a irrigação em Angola deixa o sector a depender ainda de métodos tradicionais, apontando que grande parte do problema “tem a ver com a gestão transparente dos projectos e a informação para que as pessoas saibam exactamente o que é que se está a fazer.
Cerca de 21 mil milhões de kwanzas é a despesa anual estimada que o conjunto de 7,8 mil cooperativas agrícolas tem com a implementação de métodos de irrigação gota-a-gota, uma tecnologia usada para aumentar a eficiência na agricultura, que enfrenta, no entanto, dificuldades com os “altos custos” operacionais.
Os cálculos são do Valor Económico com base nas informações da Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agropecuária de Angola (Unaca), que dão conta de que as cooperativas desembolsam, cada uma 2,7 milhões de kwanzas anualmente, já que os gastos trimestrais estão fixados em 900 mil kwanzas com a compra de materiais como motobombas e mangueiras, assim como com o pagamento da assistência técnica.
“A instalação desses materiais é apenas para uma zona de produção. Passados três meses, tem de se comprar outra mecanização, porque os produtos são produzidos em diferentes períodos do ano. Para cada período, o agricultor tem de preparar uma estrutura de irrigação, mas mantendo a primeira estrutura. Tudo isso para aumentar a produtividade, garantir a qualidade das colheitas e reduzir os riscos causados pela irregularidade das chuvas. A irrigação permite produzir mais em áreas e períodos que seriam inviáveis apenas com a chuva”, justifica a despesa anual José dos Santos, presidente da Unaca.
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