Operadoras antecipam dificuldades com a saída do Governo da distribuição de autocarros
As operadoras de transportes públicos perspectivam dificuldades com a saída do Governo do processo de aquisição e distribuição de autocarros, anunciada pelo ministros dos Transportes.
Os gestores das operadoras CAMCON e MACON, embora reconheçam não ser obrigação do Governo comprar autocarros para as empresas privadas, mostram-se cépticos devido, entre outras razões, à tarifa pré-estabelecida para os serviços urbanos.
“Vamos fazer investimentos, mas a questão económica e financeira das empresas ficará afectada. É preciso olhar para o custo-benefício em função do investimento que será feito. Caso contrário, não teremos empresas robustas, com excepções daquelas que compensam as suas perdas no sector público urbano com os serviços interprovinciais e outras prestações de serviços”, defendeu o PCA da CAMCON, Carlos Carneiro.
Por sua vez, o director comercial e coordenador de relações institucionais da MACON, Armando Macedo, reforça que “com essa tarifa, mais a medida, o indicador é que o serviço de transporte não vai funcionar, a menos que o Governo injecte sempre dinheiro para o transporte ser realizado. As empresas não vão ter vida para continuar a fazer os serviços urbanos”, prevê.
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