PR condena destruição de bens nas últimas manifestações e fala em “barbárie”, “sabotagem à economia” e anuncia apoio às empresas
O Presidente da República considerou os tumultos protagonizados durante a greve dos taxistas em Luanda uma "barbárie" e entende que foram "actos premeditados". De acordo com o chefe de Estado os actos foram protagonizados por cidadãos "irresponsáveis, manipulados por organizações antipatriotas nacionais e estrangeiras através das redes sociais".

Numa comunicação de quase sete minutos, a primeira depois dos acontecimentos, João Lourenço lamentou a perda de vidas humanas e admitiu que ainda há muitos "problemas" sociais por resolver. Apesar disso, entende que o Estado tem feito o seu "melhor", investindo na área social, saúde, educação e na criação de emprego.
O Presidente da República admite que os graves incidentes contra o património público e privado, assaltos e pilhagens a estabelecimentos comerciais vêm “desencorajar” o investimento privado, reduzir a oferta de bens e serviços e o emprego. “Condenamos veementemente tais actos criminosos. Lamentamos a perda de vidas humanas e aproveitamos a oportunidade para expressar no nosso nome e do Executivo angolano os nossos mais profundos sentimentos de pesar as famílias enlutadas e votos de rápidas melhoras aos feridos, como consequência dos tristes acontecimentos”.
No vídeo, divulgado na página da Presidência da República, nas redes sociais, o chefe de Estado, agradeceu ainda as forças da ordem e da justiça, os profissionais de saúde que prestaram assistência aos feridos, partidos políticos e organizações sociais.
João Lourenço anunciou medidas de apoio às empresas que foram vandalizadas para a próxima segunda-feira, para a rápida reposição de ‘stocks’ e manutenção dos postos de trabalho, mas sem falar concretamente sobre esses apoios ou de valores envolvidos.
O ESTADO DE EXCEPÇÃO NÃO PERMITE TUDO AO SR. INSTABILIDADE