Greve nas pescas sem fim à vista
CONFLITO LABORAL. Comissão Sindical e Comissão Negocial das Pescas e do Mar mantêm-se desencontradas. Trabalhadores recusam-se sentar-se à mesa, alegando esgotamento das possibilidades para novas negociações, enquanto Ministério afirma ser “difícil” atender a alguns dos 14 pontos constantes do caderno reivindicativo.
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Volvidos sete dias desde o lançamento da terceira fase da greve dos funcionários do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos (Minpermar), continua o ‘braço-de-ferro’ entre a Comissão Sindical e a entidade patronal, com o director dos Recursos Humanos e coordenador da Comissão Negocial, João Manuel Piedade, a considerar “brincadeira” e “aberração” o facto de os funcionários exigirem da parte empregadora 200 mil kwanzas para o cartão de compras e o fornecimento mensal de uma caixa de peixe para cada um deles.
A Comissão Sindical e a Comissão Negocial das Pescas e do Mar arrastam-se em constante ‘pé de guerra’, uma vez que se mantêm desencontrados. Os trabalhadores recusam-se sentar-se à mesa, alegando esgotamento das possibilidades para novas negociações, enquanto João Manuel Piedade afirma ser “difícil” atender a alguns dos 14 pontos constantes do caderno reivindicativo devido ao “declínio financeiro” porque passa o país, afirmando que alguns deles “são resultado das manobras de jovens que querem exigir coisas que não são justas”.
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