Mussulo com projecto de electrificação, mas acesso à água e a outros serviços básicos continua a preocupar munícipes
REPORTAGEM. Moradores obrigados a atravessar o mar para ter acesso à água, bancos e supermercados. Administração adianta que existem três projectos em curso para levar água potável à localidade. Custos referentes à travessia pesam cada vez mais nos bolsos da população.

Apesar de ser uma das principais referências turísticas do país, que recebe milhares de visitantes, entre nacionais e estrangeiros, no Mussulo, o acesso a muitos serviços básicos, com destaque para a água potável, bancos e estabelecimentos comerciais, ainda é uma utopia e um verdadeiro martírio.
No que diz respeito à água, bem de primeira necessidade, os habitantes e comerciantes da ilha ainda dependem da travessia marítima para a sua aquisição, geralmente, em bidões de 20 litros.
Em geral, a água é adquirida em motorizadas de três rodas ao preço médio de 100 kwanzas, com a travessia a custar em média 1.500 kwanzas (ida e volta), e mais 200 kwanzas por cada bidão no barco.
“Por semana gasto cerca de 6 mil kwanzas para abastecer pelo menos dez bidões para casa”, testemunha Jorge Costa, morador da ilha e funcionário público, com um agregado de cinco membros.
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