A Guerra como Álibi do governo e o Pra-Já como...
Vinte e três anos. Tempo suficiente para gerar uma nova geração, para ver árvores crescerem, para, quiçá, aprender a lição. Mas não, caro ouvinte, não para a distribuição de energia elétrica neste país. Afinal, vinte e três anos depois do último tiro, da última bomba, do último grito de desespero da guerra, o executivo ainda empunha o fantasma do conflito como a derradeira justificação para a escuridão persistente. Enquanto o resto do mundo avança em energias renováveis e redes inteligentes, por cá, a guerra que acabou quase no século passado continua a ser o bode expiatório perfeito para a falta de luz em muitos lares. Segundo o ministro da energia e águas as infraestruturas eléctricas obsoletas são herança das décadas de guerra em que houve sabotagens constantes. Poderíamos pensar que todo este tempo de "paz" teria servido para reconstruir, para modernizar, para planear. Mas não. Serviu, para quê? Para pilhar.
“Com uma logística funcional, é possível baixar até 40% o custo de...