SEGUROS. Mediadores contribuíram apenas com 8,79% do total dos prémios brutos emitidos durante o arranque de 2025. As apólices totalizaram 379.860 e continuam abaixo dos números de 2023.

O mercado de seguros registou, nos primeiros três meses do ano, crescimento com os prémios brutos a assinalarem aumento de 16,26% face ao período homólogo, passando de 125,780 mil milhões de kwanzas para 146,235 mil milhões.

O ramo ‘não vida’, que continua a ter o maior peso no total de prémios com uma quota de 93,12%, captou 136,173 mil milhões de kwanzas, mais 15,928 mil milhões do que o igual período do exercício anterior. Já o ramo ‘vida’, subscreveu prémios de 10,063 mil milhões, um incremento de 81,78% em relação aos anteriores 5,536 mil milhões.

Entre os produtos que mais contribuíram na emissão dos prémios, destaca-se a “doenças” com 51,232 mil milhões, correspondendo a um peso de 35,03% sobre o total de prémios emitidos. Seguem-se “incêndio e elementos da natureza” com 8,914 mil milhões, “transportes” com 5,021 mil milhões e “acidentes pessoais” com 541 milhões. 

Quatro produtos tiveram variação negativa durante o arranque do ano. O “outros danos em coisas”, que registou uma variação de -23,33% ao cair para os 10,193 mil milhões o total de prémios, a “petroquímica” teve -14,75% decaindo para os 19,926 mil milhões, enquanto a “viagens” inscreveu -3,09% totalizar 255 milhões, e a “responsabilidade civil geral” -3,01% para os 3,226 mil milhões. 

Não muito diferente de outros períodos, os custos no mercado de seguros mantiveram a tendência crescente. Foram um total de 45,033 mil milhões de kwanzas desembolsados para fazer face às despesas com sinistros. Este valor representa uma subida de 20,03% em relação aos 37,519 mil milhões que serviram para custear os sinistros no primeiro trimestre de 2024. Grande parte dos custos foram com o produto “doença”, obrigou o desembolso de 29,801 mil milhões, o “automóvel” seguiu-se com 7,442 mil milhões e o “acidente de Trabalho” com 5,796 mil milhões.

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