SEGUROS. Demora no tratamento dos processos de reclamações e incumprimento no pagamento das indemnizações destacam-se entre as queixas levadas ao conhecimento da Arseg.

As reclamações no sector do seguros e fundos de pensões registaram um aumento de 47,16% para os 337 casos, no segundo semestre de 2024, face  ao período homólogo em que foram contabilizados 229 processos, indicam cálculos do Valor Económico baseados em dados da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (Arseg).

As seguradoras são as mais contestadas, com um peso de 93,77% sobre o total das reclamações, ficando os fundos de pensões com menos de 7%. Em relação às seguradoras, foram um total de 316 reclamações, correspondendo a mais 106 processos de reclamação. O grosso, 98%, foram no ramo ‘não vida’, e 2% no ramo ‘vida’. Do total dos processos, 243 mereceram tratamento e, consequentemente, encerrados, enquanto 73 se mantêm abertos.  Os principais motivos de reclamações, por parte dos tomadores de seguros, beneficiários e terceiros lesados, são o incumprimento relativamente a prazos e pagamentos das indemnizações, o modo incorrecto como gerem os processos de sinistros que dão entrada nas companhias, a falta de comunicação ou comunicação deficitária, e o incumprimento das regras e procedimentos legalmente estabelecidos para o tratamento dos processos de reclamações.

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