Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende depois de uma semana em que vários acontecimentos ou eventos políticos levantaram discussões sociológicas e do foro socioeconómico e até ético bastante relevantes e oportunas.

A nível internacional, o trumpismo seguiu igual a si próprio, com despedimentos em massa, com a proposta de tornar Gaza numa Riviera americana, que veio acompanhada de sanções para o Tribunal Internacional por ter emitido um mandato (bem tardio) contra o amigo Benjamin Netanyahu, entre outras medidas como o cancelamento da ajuda internacional americana com todas as consequências que daí podem vir, mais imediatas e mais de médio e longo prazo.

A nível interno as discussões brotaram de mais uma condenação por corrupção que envolve figuras da Sonangol e da Trafigura e do que significa o silêncio surdo das autoridades angolanas sobre o caso. Continuou a ser tema as 60 toneladas de explosivos que afinal eram uma mão cheia de muito pouco, depois de alguém sugerir que teriam sido as ditas a protelar a viagem de Joe Biden até que a sua presidência estivesse nas últimas e na prática inoperante. E, continua a ser tema de debate a assumpção da filha do presidente de um lugar de proa na Bodiva uma instituição de capitais também públicos que inevitavelmente provoca um dejá vu evocativo das nomeações de filhos do presidente JES e que João Lourenço combate tão ferreamente desde que recebeu o poder da mão do mais velho (só depois, claro)!

Sobre este último tema aplicam-se os mesmos argumentos que, ainda no tempo em que o E agora pergunto eu era impresso no jornal Nova Gazeta, enumerava para que a assumpção de Isabel dos Santos da Sonangol fosse, em termos de imagem, inequivocamente negativa. Não estava em causa a capacidade de Isabel dos Santos para assumir a Sonangol como não está a da filha do presidente Lourenço para assumir a Bodiva (ainda que a nomeação seja interina).

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