O tribunal de Luanda começou hoje a julgar 29 pessoas detidas em Luanda, na sequência dos distúrbios que tiveram lugar ontem segunda-feira (10) durante a paralisação dos taxistas, noticiou a TPA.

O balanço inicial da polícia apontava inicialmente a detenção de 17 jovens suspeitos de actos de vandalismo e arruaça, que incluíram queima de pneus e barricadas em estradas, um autocarro e um comité do MPLA incendiados, circulação cortada em algumas vias, ameaças e tentativas de linchamento de jornalistas.

O julgamento sumário vai decorrer na 6.ª secção do tribunal provincial de Luanda, mais conhecido como ‘Dona Ana Joaquina’. Estradas cortadas, enchentes nas paragens, distúrbios e revolta de populares marcaram na manhã de ontem às primeiras horas da paralisação dos taxistas, convocada por três associações de taxistas.

A greve foi convocada pela Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (Anata), Associação dos Taxistas de Angola (ATA) e Associação dos Taxistas de Luanda (ATL), que repudiaram e se demarcaram dos actos de vandalismo.

Ainda ontem, segunda-feira, o secretário MPLA em Luanda, Bento Bento, acusou que elementos da Unita, estariam ligados ao vandalismo, o que o partido do ‘galo negro’ desmentiu, recomendando antes ao Governo que “resolva os problemas do povo”.

Quer a Unita, quer o MPLA condenaram veementemente os incidentes.