FEIRAS. Vendedores e escamadores  afirmam não saber o que fazer ao mesmo tempo que se manifestam contra os locais para os quais estão a ser encaminhados por causa da distância. Vendedores e clientes não se mostram convencidos com o argumento do GPL e notam que o alastramento da cólera se deve ao consumo de água imprópria da rede pública.

O encerramento temporário da Mabunda, um dos maiores mercados de peixe de Luanda, pelo Governo Provincial de Luanda, deixou vários feirantes sem nenhuma fonte de renda.

Um dos casos mais flagrantes é o dos jovens que, até então, trabalhavam, na pesca, mas sobretudo na venda e no tratamento de peixe.

Mariza da Conceição, uma das vendedoras mais antigas da Mabunda, residente no Kilamba Kiaxi, afirma não concordar com a medida do Governo, já que o mercado é a sua única fonte de rendimento.

Ela, que normalmente vende caixas de peixe de 20 Kg, lamenta o facto de deixar de receber, com encerramento do mercado, os mais de 300 mil kwanzas das vendas diária.

“Nós dependemos desta praça, vendemos aqui. Saí do Golf-2 para vir vender aqui. Estamos a falar em ir para os Ramiros, mas avisem nas pessoas”, desabafa a feirante, que diz não saber ainda o que fazer.

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