Embaixador italiano defende que a cooperação com Angola deve ser repensada, passando pela aposta na diversificação de sectores de investimento. Cristiano Gallo reconhece o abrandamento do interesse italiano no mercado angolano, no entanto, assegura que este cenário será invertido, mas alerta que Angola deve rever as políticas para atrair os investidores. Anuncia que o governo italiano tem um fundo de 300 milhões de dólares para projectos em Angola, mas falta activá-lo.

Como está a relação entre Angola e Itália?

A relação entre os dois países foi sempre marcada pela extrema amizade. É uma história de cooperação, laços que têm sido reforçados nos últimos anos, como demonstram as visitas políticas que foram realizadas em Luanda. Chegaram aqui ministros do governo italiano e o chefe de Estado italiano, Sérgio Matarelli. Isso testemunha o interesse de amizade de Itália com Angola. A Itália foi dos primeiros países a reconhecer a independência de Angola e, em todos os momentos, trabalhou com o povo angolano, mesmo durante o período mais difícil da guerra civil.

É uma cooperação que esteve sempre presente…

Desde o ano passado, a cooperação bilateral tem sido materializada com vários acordos, entre os quais se destaca o assinado em Abril para o fornecimento de gás natural, o que fez com que Angola se tornasse um dos principais parceiros neste sector. Sobretudo, o escritório comercial, na embaixada da agência do governo italiano para a promoção das exportações intercâmbio comercial internacional, está sempre presente para ajudar a fortalecer esta relação entre os dois países no âmbito económico e comercial.

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