AGT promove debate sobre comércio electrónico em Angola
A Administração Geral Tributária (AGT) vai promover um debate sobre o comércio electrónico em Angola e as obrigações fiscais das empresas, marcado para esta sexta-feira, 20, em Luanda.
O evento vai decorrer na plataforma ‘Microsoft teams’, onde prelectores nacionais e estrangeiros vão abordar as vendas online no país, negócio que já começa a ganhar "asas", sobretudo nesta altura em que mundo enfrenta à pandemia da covid-19.
De acordo com uma nota da AGT a que a ANGOP teve acesso, um dos prelectores convidados para o referido encontro é o fiscalista português Sérgio Vasques, que apresentará um conjunto de propostas para a tributação do comércio electrónico.
O ponto de situação da regulamentação do comércio electrónico de Angola será, outro tema sob responsabilidade do Ministério da Indústria e Comércio, tendo como orador Osvaldo Epipi, quadro do Gabinete Jurídico e Intercâmbio desta instituição.
O director dos Serviços Fiscais da AGT, Tiago Santos, falará sobre as obrigações fiscais das empresas de comércio electrónico, que emerge como um desafio de curto e médio prazo.
Já o jurista e coordenador dos Pareceres Técnicos e Tratados Internacionais do Centro de Estudos Tributários da AGT, Altair Marta, vai falar sobre a evolução do comércio electrónico no mundo.
Governo estabelece regras
O Ministério da Indústria e Comércio trabalha na busca de consenso para a validação pública do Regulamento sobre Comércio Electrónico em Angola.
No seminário sobre Regulamentação do Comércio Electrónico, promovido, em Fevereiro último, o secretário de Estado, Amadeu Nunes, sublinhou que passos significativos foram dados no processo de criação de novos diplomas sobre comércio electrónico no país.
Com as novas regras, as autoridades querem salvaguardar o interesse público, aspectos ligados a saúde pública, burlas, entregas de produtos defeituosos, contrafeitos, entre outros.
Na altura do referido seminário, a chefe de cooperação da delegação da União Europeia em Angola, Manuela Navarra, considerou que o fomento do comércio electrónico pode trazer vantagens para empresas, consumidores, governo e para a economia.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...