Porque é que a automação inteligente é relevante para os produtos de consumo?
A automação inteligente (incluindo a automação de processos robotizados [RPA]) é uma solução inovadora para um tratamento totalmente automático de processos de negócios com elevado número de transacções de natureza repetitiva.
Não se trata de robôs físicos, mas de um ‘software’ que faz nos processos de negócio o que os robôs físicos fazem no fabrico. É a mais recente geração de automação em que é utilizado um computador em vez de uma pessoa para operar ‘software’ e dados para processar uma transacção ou completar um processo.
A RPA é disruptiva devido à combinação de uma implementação célere com rápidos e significativos benefícios. Existem alguns receios e também muitos mitos que vão surgindo perante a RPA: que é apenas para substituir pessoas gerando desemprego, que é implementado para poupar custos, que substitui a função de uma pessoa na sua totalidade, etc.
É claro que, por um lado, tal vai acontecer pois decorre do processo normal de evolução da produção de bens e da prestação de serviços. Mas, por outro lado, o robô fica com a execução do repetitivo e liberta o ser humano para que este se foque no porquê.
Da experiência acumulada na EY até à data, estimamos que existirão oportunidades de aplicar a RPA em cerca de 20% a 25% em vários dos processos nas organizações, num largo espectro de aplicação.
De entre os benefícios de implementação da RPA, será de sublinhar a retenção de talento (liberta os colaboradores de trabalho repetitivo permitindo desenvolver mais o potencial), fiabilidade (elimina risco de erro manual), agilidade (permite processar um elevado número de dados de forma muito rápida), redução de custos (reduz o trabalho humano repetitivo e pode executar o processamento de modo ininterrupto), ‘compliance’ (permite manter um registo dos controlos executados).
Actualmente, a RPA automatiza processos manuais que lidam com elevado número de dados, que são muito repetitivos, com várias etapas e regras de validação.
Esta tecnologia continua a desenvolver-se alavancando elementos de inteligência artificial para tomadas de decisão mais sofisticadas. Perspectiva-se que, em alguns anos, seja possível adicionar a esta tecnologia outras capacidades do cérebro humano como a realização de tarefas cognitivas de detectar, prever e inferir.
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