Angola entre os países que atrasaram mercado regional de electricidade
ENERGIA. País melhorou 14 lugares no índice de regulamentação de electricidade, mas recebe sete recomendações. Défices de energia, infra-estrutura de transmissão obsoleta e fracas interconexões são os principais problemas do mercado da África Austral.

Angola está entre os países que contribuem para as “importantes restrições estruturais e operacionais” do Mercado de Energia da África Austral (SAPP, na sigla em inglês), mercado regional de electricidade que facilita a negociação bilateral e multilateral, estruturada entre 12 concessionárias interconectadas.
Défices de energia, infra-estrutura de transmissão obsoleta e fracas interconexões são os principais problemas que o mercado enfrenta, segundo o Índice de Regulamentação de Eletricidade (ERI) de 2024, do Banco Africano de Desenvolvimento.
“Apesar de sua maturidade, o SAPP enfrenta importantes restrições estruturais e operacionais. Défices de energia, exacerbados pela seca de 2024-2025 ligada ao El Niño, interromperam a geração em países dependentes de energia hidroelétrica, como Zâmbia e Zimbábue. Simultaneamente, a infra-estrutura de transmissão obsoleta (incluindo o corredor central do Zimbábue e as fracas interconexões com o Malawi e Angola), restringiu, o despacho regional e aumentou as perdas”, lê-se no documento.
Para superar as lacunas, acrescenta o documento, “a SAPP e os seus parceiros estão a promover o Programa SAPP para Projectos Regionais de Energia Acelerados (SAPP-AREP), para apoiar a preparação e a optimização de custos de investimentos regionais”.
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