E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor, ao espaço em que perguntar não ofende, depois de uma semana em que a guerra na Ucrânia contou 100 dias, em que a Rainha de Inglaterra celebrou 70 anos no trono, em que nos EUA um homem chateado com o médico que o operou, comprou duas armas e foi à clínica matá-lo, mantando um outro médico e mais duas pessoas com quem se cruzou na clinica e que entendeu matar também, (isto remetendo ao tema do comércio de armas da semana passada)...
Mas, a propósito de médicos, há um artigo escrito por um nos EUA em 2019, intitulado “O custo total de formar um médico”, que coloca o custo de formação de um médico, que dependendo da especialidade leva entre 11 a 15 anos para formar, numa média de 1.1 milhões de dólares, sendo parte desse valor custeado pelo próprio formando, e outra parte pelo Estado através dos fundos injectados nas universidades e diferentes tipos de financiamento por exemplo de residências para estudantes.
O desperdício das mortes de medicos nos EUA, desperdício de vida humana e de recursos que se perderam traz logo à lembrança também a morte sem sentido do médico Silvio Dala, vítima de abuso policial aos 35 anos, e uma perda pior porque em Angola médicos são muito menos do que nos EUA... Mas voltando ao artigo, o que procurava deixar bem claro era que os custos directos e indirectos de formar um médico ultrapassam bem o custo das propinas que podem ser pagas por eles próprios, para incluírem investimento público mais difícil de quantificar, mas nem por isso inexistente.
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