E agora pergunto eu...
Esta semana, a actualidade internacional continuou refém da guerra na Ucrânia, uma tragédia como são todas as guerras, que quanto mais se prolonga mais sofrimento causa às pessoas que a sofrem na pele, mais traumas espalha entre as suas crianças sujeitas a bunkers e ao som do perigo e à morte, mas que também quanto mais dura mais expõe aqueles duplo standards que se escondem sob o moralismo colectivo, aqueles dois pesos duas medidas que conseguem desacreditar o mais fervoroso espirito de mobilização.
Enquanto o Iraque foi invadido a propósito de armas de destruição maciça inexistentes, levando à destruição do país e a perto de meio milhão de mortos, sem quaisquer consequências para os seus mentores, (George Bush até faz piadas com as armas que foi à procura e não encontrou), enquanto isso a guerra – não menos execrável de Putin que já conta mais de 600 mortes, perto de 50 de crianças, é merecedora da mais veemente censura internacional de sanções sem precedentes que vão levando as cadeias internacionais a sair do país e a uma russiofobia que já leva ao boicote do vodka, a que hospitais recusem assistência a russos, a que que artistas russos de inquestionável valor sejam despedidos.
Terá o nosso presidente agora um contra-argumento de peso quando o acusam da parcialidade dos dois pesos duas medidas na sua governação? Dos dois pesos duas medidas ao combate aos “monopólios” que contrasta com as adjudicações directas e predilecção pelas Omapatalos e Carrinhos? Da tão diferente forma de combate à corrupção da família dos Santos que contrastou sempre com…
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“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...