A cooperação China-África cheia de energia mesmo durante a covid-19
A China e África têm uma amizade profunda que se compartilham o mesmo destino. Sendo o maior país em desenvolvimento, a China tem o dever sagrado de atribuir alta importância e apoiar África. Essas são as palavras da China, e o mais importante, verdadeiras acções dela.
Recentemente, o Conselho de Negócios China-África divulgou o ‘Relatório sobre as empresas chinesas que investem na África’, enfatizando que a China é uma das maiores fontes de investimento em África, apelando ao aprofundamento do alinhamento das estratégias de desenvolvimento China-África e promovendo a cooperação mais abrangente, demonstrando que a China atribui elevada importância a África, e está determinada a aprofundar as relações amigáveis com o continente.
De 2000 a 2020, o volume do comércio China-África aumentou 20 vezes. A China tem sido o maior parceiro comercial de África por 12 anos consecutivos. Em 2020, a troca comercial China-África atingiu 180 biliões USD. Há mais de 3.800 empresas chinesas em África, com um stock de investimento directo de 47,4 biliões USD, o que ajudou efectivamente o lado africano a elevar o nível de industrialização e a capacidade de exportação, além de promover o emprego local. Criaram mais de 4,5 milhões de novos empregos em África. A taxa de contribuição da cooperação económica e comercial China-África para o crescimento económico de África é superior a 20%.
As empresas chinesas usam diversos tipos de fundos para ajudar os países a implementar um grande número de projectos de infra-estrutura, que melhoraram significativamente a conectividade das instalações africanas, incluindo mais de 10 mil km de caminhos-de-ferro, quase 100 mil km de estradas, 1.000 pontes, 100 portos, 80 mega-estações de electricidade, 66 mil km de linhas de transmissão e transformação de energia, 120 milhões de kw de energia, 150 mil km de rede de telecomunicação e cobertura de serviço de internet com 700 milhões terminais de usuários. A China ajudou África na construção de mais de 130 hospitais, 45 ginásios e mais de 170 escolas. Enviou cerca de 30 mil profissionais médicos e tratou mais de 200 milhões de pacientes em países africanos. Nos últimos cinco anos, mais de 200 mil jovens africanos foram treinados pela China, que foram distribuídos em todas as esferas da vida em África, e deram contribuições importantes para melhorar os interesses vitais e o bem-estar do povo africano.
Durante a covid-19, o comércio da China com África e os investimentos chineses em África permaneceram estáveis. De Janeiro a Julho deste ano, o volume de comércio China-África foi de 139,1 biliões USD, registando um aumento homólogo de 40,5%, atingindo o maior nível no mesmo período da história. A China está a abrir activamente as suas portas para mercadoria africana. As importações provenientes de África aumentaram 46,3%, atingindo 59,3 biliões USD. As importações de produtos agrícolas como borracha, algodão e café dobraram em relação ao mesmo período do ano passado. O investimento da China em África cresceu de 2,71 biliões em 2019 para 2,96 biliões USD em 2020. No final de 2020, o stock de investimento directo da China em África ultrapassou 47,4 biliões USD, acelerando a criação de sectores industriais em manufactura, agricultura, medicina e saúde, e alcançando continuamente a cooperação em áreas emergentes como a energia limpa, economia digital e 5G.
China e Angola são parceiros estratégicos e irmãos de assistência recíproca. Nos primeiros sete meses deste ano, o volume de comércio bilateral entre a China e Angola atingiu 12,48 biliões USD, um aumento homólogo de 28,2%, dos quais as exportações de Angola para a China foram de 11,23 biliões USD. O novo investimento directo da China em Angola continua a aumentar, e o ritmo da cooperação bilateral nunca pára de avançar. As empresas chinesas investiram no Parque Industrial da Sino-Ord, venda do automóvel de Jetour e Geely, fabrico de contador de energia por Grupo Sunshine, e grandes projectos de infra-estruturas por empreiteiras chinesas Sinohydro, CRCC, Citic ou PanChina etc., continuam a contribuir para o desenvolvimento social e económico de Angola. Alem disso, o governo chinês ofereceu muitos pacotes de materiais biossegurança e vacinas, ajudou a construção de vários laboratórios ‘Olho de Fogo’, enviou equipas médicas e estabeleceu mecanismo de cooperação de hospitais homólogos, promoveu a partilha de experiências antivírus e assistiu Angola na aquisição de grande quantidade de suprimentos anti-epidémicos.
Acreditamos firmemente que não importa como a situação internacional mude, a cooperação Sino-Africana sempre será o cenário mais dinâmico na cooperação internacional com África, e certamente avançará com um ritmo mais constante em direcção a um futuro mais amplo e brilhante. Ao mesmo tempo, com o esforço conjunto da China e Angola, as perspectivas de cooperação entre os dois países serão mais alargadas, o que seguramente beneficiará os dois povos.
JLo do lado errado da história