As boas experiências de combate a pobreza!

17 Mar. 2021 Opinião

Em primeira parte, conhecemos O QUE É POBREZA? A pobreza é uma situação social e económica caracterizada por uma carência marcada na satisfação das necessidades básicas. As circunstâncias para especificar a qualidade de vida e determinar se um grupo em particular se cataloga como pobre tem o costume de ser o acesso a recursos como saúde, educação, moradia, água potável, assistência médica, etc. Mesmo assim, é costume que se considerem importantes para efectuar esta classificação as circunstâncias de trabalhos e nível de recursos.

Para os indivíduos, a pobreza é fome, desemprego, baixo salário, baixo de nível de vida ou doenças. No mundo, há 20 países mais pobre e só os do continente africano são 16 países. Inclusive alguns países africanos estão a cair na ‘Armadilha da pobreza’.

A variedade de elementos citada faz com que a tarefa de medir a pobreza seja regida por diversos parâmetros. Sabe-se que existem dois critérios: o chamado ‘pobreza absoluta’ que se enfatiza nas dificuldades para alcançar níveis mínimos de qualidade de vida (nutrição, saúde, etc.) e outro “pobreza relativa”, que se significa na ausência de recursos para a satisfação das necessidades básicas.

As zonas que se registam como mais comprometidas com este fenómeno são, sem dúvida, as do terceiro mundo, destacando-se marcadamente as de África, nas quais o percentual de população abaixo da linha de pobreza chega a superar os 60% em alguns países.

Apesar deste predomínio de pobres nos países subdesenvolvidos, os países do primeiro mundo também deverão fazer frente a esta problemática, principalmente devido às ondas imigratórias de pessoas que buscam melhoras em seus padrões de vida. Sendo assim, fica evidente que permanecer impávido ante os problemas económicos e sociais do terceiro mundo não somente pode entender-se como uma postura objectiva desde um ponto de vista ético, senão como uma política contraproducente. Na actualidade, as pessoas mais afectadas pelo flagelo da pobreza correspondem ao sexo feminino, registando neste grupo o maior número de mortes por fome.

Não há uma única definição de pobreza que seja universalmente aceita. O conceito depende dos valores de cada sociedade e é determinado conforme a lógica de cada país. A fim de traçar estratégias de combate, muitos governos e organizações internacionais adoptam medidas de pobreza baseadas nos rendimentos ou no poder de consumo de um indivíduo.

A China, um país em desenvolvimento com 700 milhões camponeses, em 2014, possuiu quase 74 milhões pobres pessoas rurais. Nos últimos oito anos, uma média anual de 10 milhões de pessoas livrou-se da pobreza. Este é um ritmo que não teve precedentes nem paralelos no mundo.

Em 25 de Fevereiro de 2021, em Pequim, o chefe de Estado da China declarou que a China havia concluído a dura tarefa da erradicação da pobreza absoluta, criando mais um milagre registado na história.

O caminho do alívio da pobreza no país resume a experiência chinesa na persistência da liderança do Partido Comunista da China, no conceito de desenvolvimento centralizado no povo e na vantagem socialista de poder unir os esforços da sociedade para realizar façanhas importantes, entre outras.

A China começou a promover o desenvolvimento e o alívio da pobreza em grande escala desde a adopção da política de reforma e abertura. Em 2012, a China colocou a luta contra a pobreza como prioridade da governança do país.

A China estabeleceu um mecanismo de trabalho que reúne os esforços do governo central e das diferentes regiões, formando um sistema de combate à pobreza com a participação de toda a sociedade.

Sendo o maior país em desenvolvimento do mundo, a erradicação da pobreza na China também demonstrou o avanço do país na protecção dos direitos humanos e favoreceu o combate à pobreza do mundo inteiro. Dados mostram que a contribuição chinesa para a redução da pobreza mundial superou 70%. O país completou, 10 anos antes do previsto, as metas relacionadas ao alívio da pobreza da Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável.

Para a China, a erradicação da pobreza, a melhoria do padrão de vida da população e a prosperidade comum são exigências essenciais do socialismo e, por isso, a saída da pobreza não é o ponto final, mas sim um novo ponto de partida.

Nos trabalhos seguintes, a China combinará a consolidação dos êxitos do alívio da pobreza com a revitalização da zona rural e continuará a esforçar-se para a realização da prosperidade compartilhada.

Para os indivíduos, é necessária muita perseverança e muito trabalho para se livrar da pobreza. Porque a pobreza é um demónio, a pobreza faz com que as pessoas fiquem impacientes, envergonhadas, ansiosas por um sucesso rápido e difíceis de tolerar. Os pobres, por razões económicas, só podem correr para sobreviver, perseguir expectativas de curto prazo e aprender a praticar o “pragmatismo”. Visto que aprender e receber educação requerem muitos anos, os pobres não têm paciência para esperar por esse ciclo de retorno do investimento.

Pequena parte do dinheiro dos pobres, descontada a maior parte usada para consumo, serve para aplicar em altos retornos de curto prazo, como ingressar em organizações ilegais. Esta é uma abordagem muito arriscada e é muito provável que perca dinheiro.

A coisa mais importante para os pobres saírem de seus problemas é ser frugal e economizar capital antes de poderem investir no futuro. Somente o capital pode reduzir a ansiedade dos pobres e apoiá-los para investir no futuro. Portanto, economizar capital por meio da frugalidade torna-se extremamente importante. Além disso, o aprimoramento da capacidade de autocontrolo e o estudo árduo também devem ser enfatizados, porque a aprendizagem ao longo da vida se tornou a chamada dos tempos e a nova era da inteligência artificial chegou. Para ser substituída, no máximo, por robôs, é necessário estabelecer para aprender mais cedo as novas habilidades e novas tecnologias.

A pobreza é um demónio, mas podemos alcançar a vitória com boas políticas, de acordo com as diferentes condições de cada país. Ou seja, formular políticas adequadas às suas próprias condições nacionais.