Do paraíso ao inferno em menos de três meses
No dia 26 de Abril, fui moderador de uma mesa redonda com a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, o ministro da Economia, Mário Caetano João, e o (então) governador do Banco Nacional de Angola, José Massano, no âmbito da conferência Angola Economic Outlook 2023 - Da Recuperação Económica ao Desenvolvimento Sustentável, organizada pela revista Economia & Mercado para o Ministério da Economia.
A mesa redonda foi precedida de apresentações da ministra das Finanças, do seu colega da Economia e do governador do BNA sobre as perspectivas da economia angolana.
O quadro pintado pelos três responsáveis não podia ser mais cor-de-rosa: estabilidade macroeconómica, com contas públicas e externas equilibradas, kwanza estável e inflação controlada e o crescimento da economia a acelerar.
Como disse à ministra das Finanças na introdução à pergunta que lhe fiz a seguir às apresentações, parecia que estávamos a ver as TPA, a ouvir a RNA ou a ler o Jornal de Angola.
No dia 14 de Julho, em conferência de imprensa a seguir à reunião da Comissão Económica, já na pele de ministro de Estado para a Coordenação Económica em substituição de Manuel Nunes Júnior, José Massano anunciou ao país um “leque de medidas de emergência de carácter económico”, que, segundo um documento postado no portal do Ministério das Finanças, “foram pensadas com o objectivo de fazer face à actual situação do país”.
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JLo do lado errado da história