E agora pergunto eu...
Esta semana o Presidente da República encheu as manchetes da media com uma conferência de imprensa para 12 meios de comunicação convidados e em que ao seu estilo muito ‘gestor de quinta ou de quintal’ lembrou a máxima da sua governação: “era preciso acabar com a festa” - referindo-se directamente, várias vezes, à ‘festa’ de Isabel dos Santos a quem o pai atribuía contratos milionários num passado que o presidente vingador, esquecendo o perfil de reconciliador que lhe valeu uma condecoração recente, quis reafirmar que mudou radicalmente.
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O espírito de reconciliação estala-se-lhe como reles verniz e não resiste volta e meia a desferir ataques públicos contra o homem que o indicou a dedo, estragando a imagem que o partido tenta construir de unidade e reconciliação internas. Entre esses ataques, o PR disse mesmo que ‘também tem filhos e não lhes vai entregar obras’ reforçando a conversa populista que repetiu durante todo o mandato.
Pergunto-me se não fará a quem ouve questionar “aos filhos pode não entregar, mas às Omapatalos, às Carrinhos e afins entrega que chega, seria apenas preciso acabar com uma festa - para começarem outras?”
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