E agora pergunto eu...
Em dia de reflexão, a primeira que ocorre diz respeito à finitude dos mandatos... ao facto de sabermos que daqui a cinco anos temos outra eleição, e facto que devia ser o que define as prioridades, o trabalho e o nível de execução de qualquer governo que em teoria, e sem perversões do sistema, terá sido eleito com base num programa de governo e sobre o qual deve prestar contas no fim do mandato. Longe do que se passa connosco e dito de outro modo, o exercício eleitoral devia passar por uma análise do que se propôs a fazer quem ganhou da relação com o que conseguiu executar em cinco anos, e da comparação com os programas de governo dos outros concorrentes ao cargo... Pergunto-me se o exercício desse balaço sem é sequer exequível a meio de tantas dificuldades com a campanha eleitoral manhosa a que assistimos a chegar ao fim. Não tivemos, mais uma vez, debates entre os concorrentes que digam aos eleitores de viva-voz o que fizeram e o que pretendiam fazer e o que será o futuro (facto que até ontem mereceu a ‘estiga’ do principal concorrente da oposição que ao dizer ao outro para “não ter medo do debate”, rotulou-o de cobarde (logo ele que tanto se enaltece a sua própria coragem). Há a dificuldade dos próprios números apresentados e que raramente ‘dizem a gota com a perdigota’, raramente parecem bater certo com a realidade que se vive, incluindo números do desemprego que descombinam com a tentativa governamental de convencer a opinião pública de que cumpriu a promessa dos 500 mil empregos (que se foi cumprida foi certamente acompanhada de um número porventura superior de desempregos).
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