Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende depois de uma semana em que a actualidade mundial foi marcada primeiro pelo terremoto em Marrocos que matou perto de três mil pessoas e depois por cheias devastadoras na Líbia cujo número de mortos ultrapassou os 10 mil e pode chegar ao dobro graças a uma onda de sete metros causada pela ruptura de duas barragens depois de um furacão. A mãe natureza volta e meia a lembrar a espécie humana da sua fragilidade.

A marcar a actualidade económica esteve uma subida do preço do brent nos mercados internacionais graças a um conjunto de factores, com os cortes de produção da Arábia Saudita e da Rússia entre os cimeiros. Um corte de produção que beneficia os produtores de petróleo - principalmente os que sabem desenhar orçamentos com as prioridades socioeconómicas das suas populações bem alinhadas - o que infelizmente não é, comprovadamente, o nosso caso.

Entre nós a actualidade andou marcada pelos anúncios e cancelamentos de manifestações, essencialmente porque o poder gosta de fingir que os governados andam tao felizes e contentes com a governação que não há qualquer motivo para reclamação. Uma das manifestações que foi gerida até ao sufoco pelo governo provincial, e pela polícia ao seu serviço, foi promovida pelo Movimento de Estudantes Angolanos devido a um início de ano lectivo parafraseando o MEA “com inúmeras irregularidades tais como: Insuficiências de vagas em todos os ciclos de ensino, venda de vagas, ausência de benfeitorias nas salas de aulas, casas de banho que colocam a saúde dos alunos em risco, número de crianças excessivo fora do sistema de ensino etc”.

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