Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende, depois de uma semana em que a actualidade mundial esteve dominada pelo tema da guerra. A guerra da Ucrânia foi substituída no topo das prioridades pela guerra chamada de Israel contra o Hamas mas em que os palestinianos, que não são mencionados, morrem mais. O Hamas, movimento radical que também oprime o seu próprio povo encetou uma campanha de terror contra os israelitas atacando alvos civis, degolando bebés e selvajarias afins segundo assegura o líder israelita a quem deram a desculpa perfeita para responder com o mesmo nível de incúria com a vida humana. Netanyahu está literalmente a terraplanar à bomba o território que o vem incomodando há muito tempo por estar ocupado por cerca de dois milhões de palestinianos e os seus ministros já fizeram saber que a faixa de Gaza vai ficar mais pequena depois da intervenção militar.

O número de mortos já passa os três mil com o número de vítimas palestinianas já a ultrapassar o de vítimas israelitas do ataque de sábado passado. E o gesto humanitário de Israel foi dar 24 horas para que um milhão de pessoas, mais de metade crianças, abandonarem o norte de Gaza, sendo que é a zona que tem hospital e reservas de comida da região. Os experts de ajuda humanitária dizem que 24h não dá tempo a que velhos e crianças se desloquem para o sul até porque Gaza está as escuras, com o combustível para os geradores máquinas e carros a acabar e numa situação de calamidade humanitária. Tudo graças tanto ao Hamas visto como terrorista, quanto a Israel, visto como vítima com o direito à defesa... Crimes de guerra de um lado que têm como resposta mais crimes de guerra e é assim olho por olho que a humanidade se encaminha para a cegueira total...

Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.