Estão a falar, mas (não) estão a fazer
Os presidentes de Angola, RDC e Zâmbia aproveitaram a assinatura da concessão do corredor do Lobito para mais uma vez destacarem o potencial de comércio na SADC em geral e entre os três países vizinhos em especial. Têm de trabalhar muito para transformarem o potencial em realidade. As trocas comerciais com os congoleses democráticos e os zambianos representam apenas 0,15% do comércio externo de Angola.
Elogios ao comércio dominaram a cerimónia de assinatura do contrato de transferência da Concessão dos Serviços Ferroviários e da Logística de Suporte do Corredor do Lobito testemunhada pelo presidente João Lourenço e os seus homólogos da Zâmbia, Hakainde Hichilema, e da RDC, Félix Tshisekedi.
Os três países celebraram, no final de Janeiro deste ano, também no Lobito, um acordo tripartido que criou a Agência para a Facilitação do Transporte de Trânsito do Corredor do Lobito
“O Corredor do Lobito tem importantes infra-estruturas, como o Porto Comercial do Lobito, o Porto Mineraleiro e os Caminhos de Ferro de Benguela que, ao longo dos anos, foram beneficiando de reabilitação e modernização” o que, segundo o PR angolano, lhe confere “um enorme potencial para impulsionar o sector produtivo, a agricultura, a indústria e o comércio do nosso país e dos países vizinhos que, pela sua localização geográfica, não têm saída para o mar”.
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