Presidente do Panamá nega que país seja paraíso fiscal
O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, considera que seu país tem sido "erradamente rotulados de paraíso fiscal".
O estadista defendeu, numa entrevista à agência de notícias Jiji, do Japão, que “o Panamá é um país que respeita a lei”
Juan Carlos Varela negou o estabelecimento de uma “comissão de alto nível” no país para melhorar a transparência do sistema financeiro, na sequência da divulgação do caso Documentos do Panamá.
Apelou a um esforço global para lidar com o escândalo, para ele, não se trata apenas de um problema do seu país mas “do sistema financeiro internacional como um todo”.
O presidente panamiano revelou que irá anunciar um acordo bilateral com o Japão relacionado com impostos, sob os padrões da OCDE, após ter-se reunido com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Os “Papéis do Panamá” é uma investigação feito pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla inglesa), com sede em Washington, e resulta de uma fuga de informação. Juntou cerca de 11,5 milhões de documentos ligados a quase quatro décadas de atividade da empresa panamiana Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de património, com informações sobre mais de 214 mil empresas offshore em mais de 200 países e territórios.
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