Presidente João Lourenço, responsável máximo da Nação, penso que alguns ainda não compreendem, e o mais estranho, ministros do seu Executivo que branqueiam actos que dão origem a notícias, que descredibilizam a sua governação.

Estamos a um mês da inauguração do maior Aeroporto de África, estamos em calendários de conseguirmos ser uma bandeira de vanguarda, orgulho de todos os angolanos. Mas, Presidente, olhe para a gestão da TAAG e os seus destinos.

Somos de 1938, quantos ali passaram e que fazem parte da história, que, com amor, sim, amor, conseguiram dar impulso a uma Palanca na cauda. E todos aqueles que ainda fazem parte desta história, profissionais de corpo inteiro, com amor, dedicação, uma devoção única, nunca reconhecidos pela alta administração.

São humilhados em pleno voo por elementos da Comissão Executiva, quando existem exemplos de que as companhias crescem com as atitudes e profissionalismo que vêm de cima.

A TAAG está para os Angolanos como um dos pratos principais a serem servidos, representa-nos, enriquece-nos, engrandece cada um de nós de Angola.

O saber de qualquer gestão é estarmos na linha da frente no que oferecemos, a cada um dos passageiros, que nos escolhem, porque nos diferenciam.

Somos diferentes, claro, cada angolano tem uma essência genuína, ao alcance somente dos que amam a pátria.

Para uma gestão eficiente e ágil, de futuro, que procure modernizar a nossa Palanca, será sempre uma administração comprometida com as boas práticas e conformidade.

Falamos hoje de linhas inteligentes, as que oferecem o melhor dos melhores. Comemoraram-se os nossos 85 anos, uma data histórica, onde todos, mas todos, seríamos porta-estandarte desta Bandeira inigualável. Mas, Presidente, escolheram festejar em Lisboa e Brasil, onde nós estivemos afastados, mas os colaboradores do dia a dia não se fizeram estar presentes. Mas o mais grave foi que, na festa luxuosa no Brasil e Lisboa, se contam por uma mão os angolanos presentes.

Nós angolanos merecemos mais, a TAAG merece mais, os seus colaboradores merecem mais. Estamos disponíveis para estar ao lado da cauda da Palanca, o nosso valioso símbolo, o nosso emblema que ultrapassa fronteiras, mas sem o adulterar da sua identidade.

Todos nós angolanos somos TAAG, não festejámos no luxo, mas abrimos o champanhe da cantina, para brindar ao esforço heróico de antigos, postulados e noviços TAAG.
 
Eles são a dimensão da companhia, eles são o oxigénio para a mitigação das despressurizações. E, quando falamos destas, não acontecem somente em altitude, mas em terra.

O Presidente merece mais, a TAAG merece muito mais.

Ontem, hoje e amanhã, existe uma história que se perpetuará pelos nossos descendentes. E, Presidente, quem ama, ama de verdade. Com simplicidade e distinção, tocar no coração de todos os angolanos, um a um, aqueles que nos sempre preferem e de todos os stakeholders.

Pelo coração de cada um, a TAAG é a nossa propriedade, de todos, mas todos sem exceção. Acredito, acreditamos numa sua decisão imediata. Pelos destinos, pela história, pelos angolanos.