CEIC E PROFESSORES CHINESES JUNTOS EM LIVRO

Alves da Rocha defende estudo do modelo chinês para “retirar” as famílias da pobreza

INVESTIGAÇÃO. Economista recomenda modelo conómico chinês para combater a pobreza no país. Pesquisadores do CEIC e professores da universidade de economia da China juntaram-se para abordar a promoção da economia global.

Alves da Rocha defende estudo do modelo chinês para “retirar” as famílias da pobreza

O director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola defende que Angola deveria estudar o modelo económico chinês que permitiu ao ‘gigante’ asiático transformar as famílias pobres em famílias de classe média, de modo a que o país aprenda as “melhores” práticas para retirar as famílias angolanas da pobreza. 

Alves da Rocha defendeu esta posição, nesta terça-feira, 03, durante a apresentação, em Luanda, do livro “Promoção da Globalização Universalmente Benéfica e Inclusiva” que juntou os investigadores do CEIC e os professores da Faculdade de Economia Aplicada da Universidade Renmin, da China, para analisar o processo de globalização das maiores economias do mundo.  

Apesar de apresentar a China como caso de sucesso na transformação da sua economia, o economista entende não ser um modelo possível de ser replicado em Angola por conta do actual sistema de educação chinês. “Não acredito na lógica de que a globalização pode ser inclusiva para beneficiar todos os países. A China conseguiu tirar essa quantidade de pessoas da pobreza porque tem um sistema de educação, construiu infra-estruturas específicas para as regiões pobres da China”, refere.

Alves da Rocha acredita, no entanto, que é possível “estudar de forma profunda” o modelo da China e adaptá-lo em Angola. Recorda que a participação de Angola na economia internacional é “insignificante”, desde as exportações às importações, situação que só poderá ser revertida com aumento da produção, das exportações e do conhecimento científico.

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