A 18 de Julho, participei na cerimónia da inauguração da FILDA 2023, durante a qual S. Ex.ª, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, sublinhou que o executivo angolano, na condição de agente facilitador de interacção económica, procura assegurar que as reformas políticas e económicas possam influenciar positivamente o reforço de parcerias e a captação de mais investimentos. Também agradeceu aos empresários nacionais e estrangeiros pela confiança nas reformas políticas e económicas que o Executivo está a levar a cabo e por terem aceitado o convite para exporem os seus produtos e serviços nesta feira internacional.

    Por uma coincidência feliz, foram divulgados os dados económicos do primeiro semestre de 2023 pelas autoridades chinesas. Desde o início deste ano, as empresas chinesas vêm aumentando os seus investimentos internos. A confiança dos empreendedores é verificada através destes dados. Segundo cálculos preliminares, o PIB chinês ultrapassou os 59,3 triliões de yuans nos primeiros seis meses do ano. É um aumento de 5,5% em relação ao mesmo período de 2022. A taxa de crescimento é mais rápida do que a das principais economias desenvolvidas do mundo. Portanto, a China continua a ser o motor do crescimento global.

    No primeiro semestre deste ano, as vendas nos mercados chineses de bens de consumo somaram 22,75 triliões de yuans, uma subida de 8,2%. As despesas de consumo contribuíram com mais de 70% do crescimento económico. Desde o começo deste ano, a China tem promovido activamente um sistema de mercado de alto padrão, acelerando a construção de um mercado nacional unificado e ampliando gradualmente a abertura institucional, além de criar um ambiente de negócios legalizado e internacionalizado orientado para o mercado. A China fornece actualmente um suporte importante nas operações das cadeias globais da indústria e de suprimentos. Isso já se tornou um consenso internacional. A China continuará a proporcionar um amplo espaço de cooperação para investidores de vários países, incluindo Angola, e também manterá, de forma constante, o ritmo de maior parceiro económico e comercial de Angola e principal fonte de investimento.

Actualmente, a economia global enfrenta múltiplos desafios, incluindo a inflação alta, os conflitos geopolíticos e as crises energéticas e alimentares. Diante da situação, a estabilidade tornou-se um recurso escasso. O que a China oferece é exactamente estabilidade. Com o seu rápido crescimento económico e desenvolvimento de alta qualidade no mundo, a China trouxe certezas valiosas para a economia mundial. Desde o início deste ano, o crescimento económico global e o das principais economias tem sido lento. A economia chinesa manteve um crescimento relativamente rápido, fornecendo um suporte importante no desenvolvimento da economia global. A julgar pelos dados divulgados pelas principais economias, no primeiro trimestre deste ano, os PIB dos Estados Unidos, da Zona do Euro, do Japão e do Brasil cresceram 1,8%, 1%, 1,9% e 4% respectivamente, na comparação anual. O ritmo de crescimento da economia chinesa no primeiro semestre do ano foi relativamente rápido. A China está a fazer um progresso constante em direcção à meta de crescimento económico anual de cerca de 5%. O FMI prevê que a contribuição da China para o crescimento económico global chegará a cerca de um terço em 2023.

Enfrentando um ambiente internacional complexo e severo e as árduas tarefas de reforma doméstica, desenvolvimento e estabilidade, a China alcançará a recuperação estável da meta de desenvolvimento económico e social de todo o ano e sempre manterá a determinação estratégica e a confiança no desenvolvimento, compartilhando a sabedoria e os dividendos do com o mundo. Recentemente, a parte angolana participou activamente na 3ª Exposição Econômica e Comercial China-África e obteve resultados positivos. Temos notado que Angola emitiu uma estratégia de longo, prazo para 2050, enfatizando a diversificação económica, incentivando o investimento estrangeiro e promovendo o que é produzudo em Angola. A China está empenhada em realizar a modernização ao estilo chinês. O desenvolvimento dos dois países encontram-se na mesma frequência, o que fortalice ainda mais a amizade tradicional, a conexão da estratégia de desenvolvimento e a cooperação ‘win-win’.